De olho no doutorado em CI da UFBA

16/07/2011 10:35

Maria Giovanna Guedes Farias*

 

“Você precisa entrar na vida acadêmica, tem perfil para isso.” De tanto ouvir essa frase durante minha carreira como jornalista, decidi tentar a seleção para mestrado. Foram alguns anos em redação de jornal, em assessoria de imprensa, na comunicação interna de algumas empresas e instituições, morando em diversos estados brasileiros, até que chegou o momento de retornar para a Paraíba. Passei na seleção do mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UFPB e em março deste ano (2011) defendi minha dissertação sob orientação da profa. dra. Isa Freire.

Na pesquisa, trabalhamos com a inclusão informacional da Comunidade Santa Clara, uma experiência gratificante, que aprofundou ainda mais o meu envolvimento com a academia. Por isso, a realização de doutorado passou a ser um sonho e um desafio.

Ao saber da abertura do edital do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal da Bahia, comecei a me preparar para a seleção: escrever o projeto e preparar a documentação para fazer a inscrição foram os primeiro passos. Com muita expectativa, visualizei no site da Posici/UFBA a homologação da inscrição: era o momento de comprar a passagem para fazer a prova escrita, ocorrida na segunda semana de junho. A ansiedade aumentou por saber do resultado positivo: eu havia sido aprovada. Todas as horas de estudo foram recompensadas por esse momento de alegria.

A próxima etapa se concentrou na preparação para a prova oral, onde fiz a exposição oral do projeto de pesquisa seguida pela arguição, momento de muita concentração.

Todo o processo de seleção foi pautado por seriedade e ética da banca examinadora formada por professores sérios e experientes. O resultado final foi divulgado no dia 13 de julho. A felicidade foi imensa por ter ficado em primeiro lugar nesta seleção e ter a oportunidade de prosseguir com o aprendizado necessário para atuar na vida acadêmica.

Alguns sonhos podem ser até esquecidos por algum tempo, mas eles nunca morrem, apenas adormecem para serem despertados oportunamente. No momento certo, as pessoas certas aparecem para ajudar, para dar apoio e consolar, se necessário. Minha orientadora foi peça fundamental na realização deste sonho, e sei que se alegra por ver a aprendiz colocando em prática seus ensinamentos.

Agora, é trilhar esse novo caminho que me leva para o mesmo destino: a vida acadêmica.

 

* Jornalista. Mestre em Ciência da Informação pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal da Paraíba. Aprovada no doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal da Bahia.

—————

Voltar